O juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju, Aldo Albuquerque, manteve a decisão de não permitir que o polêmico livro "Lampião Mata Sete", que sustenta que o Rei do Cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, era gay, seja lançado. No dia 25/11/2011, Aldo expediu uma liminar suspendendo o lançamento, que iria ocorrer em uma livraria de Aracaju, em virtude de uma ação movida por Expedita Ferreira, filha do cangaceiro. O autor do livro, o juiz aposentado Pedro de Morais, disse que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) e tem 15 dias para realizar o procedimento legal. Caso não tenha sucesso e o livro continue sendo censurado pela Justiça, ele disse que vai jogar os 1 mil exemplares que lhe restam no Rio Sergipe. Aldo Albuquerque, que não leu o livro, disse que se baseou na Constituição Federal para continuar impedindo o lançamento do livro. "A Constituição protege a inviolabilidade da individualidade das pessoas", explicou ele, ao frisar que escreveu 25 laudas onde defende o não lançamento do livro. Para Aldo, se o livro versasse apenas sobre os crimes cometidos por Lampião, esse seria um fato público, mas quando trata da sexualidade, o tema não tem o mesmo interesse. "O Aldo é um preconceituoso", disparou o autor do livro Pedro de Morais. Sobre essa crítica e as que poderão surgir em virtude da decisão, Aldo Albuquerque explicou que "doutor Pedro é um homem muito inteligente, um grande juiz". E com relação às demais críticas que poderão advir, Aldo explicou que um magistrado tem que agir sem se preocupar com isso, preservando a Constituição Federal. No dia 06/11/2011, Pedro de Morais participou da Segunda Bienal do Livro, em Salvador, e vendeu o 1 mil exemplares, restando outros 1 mil para o lançamento em Aracaju, que não aconteceu. "A liminar proibindo o lançamento saiu no dia 25/11/2011", lembra Pedro. Dias depois no município de Campo Formoso, a 400 quilômetros de Salvador, o livro voltou a fazer sucesso em uma exposição literária. Desta vez, os exemplares foram levados pelo especialista em Lampião Oleone Coelho Fontes, que, inclusive, faz a introdução do livro. Oleone continua indignado e disse, na época, que "seria uma felicidade para o Nordeste se Lampião fosse homossexual".
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